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Deus nos Negócios (Completo)


SUMÁRIO

1. Aplicativo YouVersion Bible (1992 idiomas)
2. PLAYLIST de vídeo (Youtube)
3. Escrituras sobre "negócios"
4. Conteúdo Especial em 7 Partes (Sug.: 1 por dia)

ESCRITURAS

Gênesis 1:26 NTLH

Aí ele disse: — Agora vamos fazer os seres humanos, que serão como nós, que se parecerão conosco. Eles terão poder sobre os peixes, sobre as aves, sobre os animais domésticos e selvagens e sobre os animais que se arrastam pelo chão.


Lucas 19:11-27 NTLH

Jesus contou uma parábola para os que ouviram o que ele tinha dito. Agora ele estava perto de Jerusalém, e por isso eles estavam pensando que o Reino de Deus ia aparecer logo. Então Jesus disse: — Certo homem de uma família importante foi para um país que ficava bem longe, para lá ser feito rei e depois voltar. Antes de viajar, chamou dez dos seus empregados, deu a cada um uma moeda de ouro e disse: “Vejam o que vocês conseguem ganhar com este dinheiro, até a minha volta.” — Acontece que o povo do seu país o odiava e por isso mandou atrás dele uma comissão para dizer que não queriam que aquele homem fosse feito rei deles. — O homem foi feito rei e voltou para casa. Aí mandou chamar os empregados a quem tinha dado o dinheiro, para saber quanto haviam conseguido ganhar. O primeiro chegou e disse: “Patrão, com aquela moeda de ouro que o senhor me deu, eu ganhei dez.” — “Muito bem!” — respondeu ele. — “Você é um bom empregado! E, porque foi fiel em coisas pequenas, você vai ser o governador de dez cidades.” — O segundo empregado veio e disse: “Patrão, com aquela moeda de ouro que o senhor me deu, eu ganhei cinco.” — “Você vai ser o governador de cinco cidades!” — disse o patrão. — O outro empregado chegou e disse: “Patrão, aqui está a sua moeda. Eu a embrulhei num lenço e a escondi. Tive medo do senhor, porque sei que é um homem duro, que tira dos outros o que não é seu e colhe o que não plantou.” — Ele respondeu: “Você é um mau empregado! Vou usar as suas próprias palavras para julgá-lo. Você sabia que sou um homem duro, que tiro dos outros o que não é meu e colho o que não plantei. Então por que você não pôs o meu dinheiro no banco? Assim, quando eu voltasse da viagem, receberia o dinheiro com juros.” — E disse para os que estavam ali: “Tirem dele a moeda e deem ao que tem dez.” Eles responderam: — “Mas ele já tem dez moedas, patrão!” — E o patrão disse: — “Eu afirmo a vocês que aquele que tem muito receberá ainda mais; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele. E agora tragam aqui os meus inimigos, que não queriam que eu fosse o rei deles, e os matem na minha frente.”


Gálatas 4:7 NTLH

Assim vocês não são mais escravos; vocês são filhos. E, já que são filhos, Deus lhes dará tudo o que ele tem para dar aos seus filhos.


Lucas 16:10-12 NTLH

Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras? E, se não forem honestos com o que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês?


Provérbios 20:5 NTLH

Os pensamentos de uma pessoa são como água em poço fundo, mas quem é inteligente sabe como tirá-los para fora.


Mateus 6:20 NTLH

Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las.


Mateus 13:12 NTLH

Pois quem tem receberá mais, para que tenha mais ainda. Mas quem não tem, até o pouco que tem lhe será tirado.


1Coríntios 3:9-10 NTLH

Porque nós somos companheiros de trabalho no serviço de Deus, e vocês são o terreno no qual Deus faz o seu trabalho. Vocês são também o edifício de Deus. Usando o dom que Deus me deu, eu faço o trabalho de um construtor competente. Ponho o alicerce, e outro constrói em cima dele; porém cada um deve construir com cuidado.


Gênesis 12:3 NTLH

Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem. E por meio de você eu abençoarei todos os povos do mundo.


Salmos 127

Um lar abençoado por Deus. Canção de peregrinos. De Salomão. 1Se o Senhor Deus não dificar a casa, não adianta nada trabalhar para construí-la. Se o Senhor não proteger a idade, não adianta nada os guardas ficarem vigiando. 2Não adianta trabalhar demais para ganhar o pão, levantando cedo e deitando tarde, pois é Deus quem dá o sustento aos que ele ama, mesmo quando estão dormindo. 3Os filhos são um presente do Senhor; eles são uma verdadeira bênção. 4Os filhos que o homem tem na sua mocidade são como flechas nas mãos de um soldado. 5Feliz o homem que tem muitas dessas flechas! Ele não será derrotado quando enfrentar os seus inimigos no tribunal.


João 17:7-21 NTLH

e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti. Pois eu lhes entreguei a mensagem que tu me deste, e eles a receberam, e ficaram sabendo que é verdade que eu vim de ti, e creram que tu me enviaste. — Eu peço em favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste. Agora estou indo para perto de ti. Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo. Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um. Quando estava com eles no mundo, eu os guardava pelo poder do teu nome, o mesmo nome que me deste. Tomei conta deles; e nenhum se perdeu, a não ser aquele que já ia se perder para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem. E agora estou indo para perto de ti. Mas digo isso enquanto estou no mundo para que o coração deles fique cheio da minha alegria. Eu lhes dei a tua mensagem, mas o mundo ficou com ódio deles porque eles não são do mundo, como eu também não sou. Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Assim como eu não sou do mundo, eles também não são. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei. Em favor deles eu me entrego completamente a ti. Faço isso para que, de fato, eles também sejam completamente teus. — Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles. E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste.


João 19:26-27 NTLH

Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a ela: — Este é o seu filho. Em seguida disse a ele: — Esta é a sua mãe. E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele.


João 5:17-20 NTLH

Então Jesus disse a eles: — O meu Pai trabalha até agora, e eu também trabalho. E, porque ele disse isso, os líderes judeus ficaram ainda com mais vontade de matá-lo. Pois, além de não obedecer à lei do sábado, ele afirmava que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se assim igual a Deus. Então Jesus disse a eles: — Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o Filho não pode fazer nada por sua própria conta, pois ele só faz o que vê o Pai fazer. Tudo o que o Pai faz o Filho faz também, pois o Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que está fazendo. E vai mostrar a ele coisas ainda maiores do que essas, e vocês vão ficar admirados.


Apocalipse 21:10 NTLH

Então o Espírito de Deus me dominou, e o anjo me levou para uma montanha grande e muito alta. Ele me mostrou Jerusalém, a Cidade Santa, que descia do céu e vinha de Deus


Mateus 20:1-15 NTLH

Jesus disse: — O Reino do Céu é como o dono de uma plantação de uvas que saiu de manhã bem cedo para contratar trabalhadores para a sua plantação. Ele combinou com eles o salário de costume, isto é, uma moeda de prata por dia, e mandou que fossem trabalhar na sua plantação. Às nove horas, saiu outra vez, foi até a praça do mercado e viu ali alguns homens que não estavam fazendo nada. Então disse: “Vão vocês também trabalhar na minha plantação de uvas, e eu pagarei o que for justo.” — E eles foram. Ao meio-dia e às três horas da tarde o dono da plantação fez a mesma coisa com outros trabalhadores. Eram quase cinco horas da tarde quando ele voltou à praça. Viu outros homens que ainda estavam ali e perguntou: “Por que vocês estão o dia todo aqui sem fazer nada?” — “É porque ninguém nos contratou!” — responderam eles. — Então ele disse: “Vão vocês também trabalhar na minha plantação.” — No fim do dia, ele disse ao administrador: “Chame os trabalhadores e faça o pagamento, começando com os que foram contratados por último e terminando pelos primeiros.” — Os homens que começaram a trabalhar às cinco horas da tarde receberam uma moeda de prata cada um. Então os primeiros que tinham sido contratados pensaram que iam receber mais; porém eles também receberam uma moeda de prata cada um. Pegaram o dinheiro e começaram a resmungar contra o patrão, dizendo: “Estes homens que foram contratados por último trabalharam somente uma hora, mas nós aguentamos o dia todo debaixo deste sol quente. No entanto, o pagamento deles foi igual ao nosso!” — Aí o dono disse a um deles: “Escute, amigo! Eu não fui injusto com você. Você não concordou em trabalhar o dia todo por uma moeda de prata? Pegue o seu pagamento e vá embora. Pois eu quero dar a este homem, que foi contratado por último, o mesmo que dei a você. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com o meu próprio dinheiro? Ou você está com inveja somente porque fui bom para ele?”


Mateus 20:26 NTLH

Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros


Romanos 8:28-30 NTLH

Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano. Porque aqueles que já tinham sido escolhidos por Deus ele também separou a fim de se tornarem parecidos com o seu Filho. Ele fez isso para que o Filho fosse o primeiro entre muitos irmãos. Assim Deus chamou os que havia separado. Não somente os chamou, mas também os aceitou; e não somente os aceitou, mas também repartiu a sua glória com eles.


Provérbios 20:5 NTLH

Os pensamentos de uma pessoa são como água em poço fundo, mas quem é inteligente sabe como tirá-los para fora.


Mateus 10:39 NTLH

Quem procura os seus próprios interesses nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo, porque é meu seguidor, terá a vida verdadeira.


João 12:24 NTLH

Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se um grão de trigo não for jogado na terra e não morrer, ele continuará a ser apenas um grão. Mas, se morrer, dará muito trigo.


Mateus 6:21 NTLH

Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês.


Salmos 50:7-10 NTLH

Deus diz: “Escute, meu povo, que eu vou falar; vou ser testemunha contra você, povo de Israel. Eu sou Deus, o seu Deus. Não vou repreendê-los por causa dos sacrifícios e das ofertas que vocês sempre me trazem. No entanto, eu não preciso dos touros das suas fazendas nem dos bodes dos seus rebanhos. Pois os animais da floresta são meus e também os milhares de cabeças de gado espalhados nas montanhas.


Salmos 90:12 NTLH

Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa vida para que tenhamos um coração sábio.


Provérbios 22:7 NTLH

Os ricos mandam nos pobres, e quem toma emprestado é escravo de quem empresta.


Mateus 25:24-30 NTLH

— Aí o empregado que havia recebido cem moedas chegou e disse: “Eu sei que o senhor é um homem duro, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. Fiquei com medo e por isso escondi o seu dinheiro na terra. Veja! Aqui está o seu dinheiro.” — “Empregado mau e preguiçoso!”, disse o patrão. “Você sabia que colho onde não plantei e junto onde não semeei. Por isso você devia ter depositado o meu dinheiro no banco, e, quando eu voltasse, o receberia com juros.” — Depois virou-se para os outros empregados e disse: “Tirem dele o dinheiro e deem ao que tem mil moedas. Porque aquele que tem muito receberá mais e assim terá mais ainda; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele. E joguem fora, na escuridão, o empregado inútil. Ali ele vai chorar e ranger os dentes de desespero.”


Lucas 19:20-27 NTLH

— O outro empregado chegou e disse: “Patrão, aqui está a sua moeda. Eu a embrulhei num lenço e a escondi. Tive medo do senhor, porque sei que é um homem duro, que tira dos outros o que não é seu e colhe o que não plantou.” — Ele respondeu: “Você é um mau empregado! Vou usar as suas próprias palavras para julgá-lo. Você sabia que sou um homem duro, que tiro dos outros o que não é meu e colho o que não plantei. Então por que você não pôs o meu dinheiro no banco? Assim, quando eu voltasse da viagem, receberia o dinheiro com juros.” — E disse para os que estavam ali: “Tirem dele a moeda e deem ao que tem dez.” Eles responderam: — “Mas ele já tem dez moedas, patrão!” — E o patrão disse: — “Eu afirmo a vocês que aquele que tem muito receberá ainda mais; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele. E agora tragam aqui os meus inimigos, que não queriam que eu fosse o rei deles, e os matem na minha frente.”


Atos 17:6 NTLH

Mas, como não os encontraram, levaram à força Jasão e alguns outros irmãos até a presença das autoridades da cidade, gritando: — Aqueles homens têm provocado desordens em todos os lugares! Agora chegaram até a nossa cidade


Romanos 12:2 NTLH

Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.


Isaías 61:4 NTLH

Eles reconstruirão casas que haviam caído e cidades que tinham sido arrasadas e que há muitos anos estavam em ruínas.


PARTE I

Deus Pai quer introduzir você no “negócio da família”. Como uma franquia Deus espera que administremos os recursos confiados a nós a Maneira Dele. Veja o que a Palavra diz sobre dinheiro, propriedade privada, riquezas, liderança e os princípios de mordomia aplicáveis a todas as áreas da vida. Descubra possibilidades de levar bênção às pessoas e situações ao seu redor.


Deus está construindo uma empresa familiar...O que Deus está fazendo na terra hoje? O que Ele tem feito desde o início? Com demasiada frequência, a resposta é que Ele está trabalhando freneticamente para salvar um grande número de pessoas antes do fim do mundo, ou antes que elas morram, para que Ele possa povoar o céu. Porém, se fosse assim, Deus poderia ter dispensado a maior parte das Escrituras, que aborda as nossas responsabilidades aqui na terra, e ido diretamente ao plano de aposentadoria que nos espera no futuro.


O estilo de vida predominante em grande parte do mundo evangélico revela uma atitude de “Nós temos a nossa salvação e, uma vez que Deus controla a História, apenas cuidemos dos nossos próprios assuntos pessoais, evitemos grandes pecados, testemunhemos quando possível, construamos 'igrejas de sucesso' e, depois, saiamos daqui”.


O que Deus quer não é isso. Eu gosto de dizer que Deus é um homem de negócios e está construindo uma empresa. Por mais nova que essa linguagem possa parecer, ela é bíblica. Em Gênesis 1:26-28, Deus afirma que nós somos criados à Sua imagem e semelhança para ter domínio sobre a terra e tudo que nela existe. Isso significa que nós somos criados para ter os mesmos objetivos, ambições e desejos intrínsecos de Deus, e que eles devem ser realizados primeiramente na terra antes de nos formarmos para o futuro. Deus pretende colocar a vida na terra sob a Sua ordem e usar os Seus filhos para fazê-lo. É por isso que devemos buscar “em primeiro lugar o Reino de Deus” (Mateus 6:33) e orar “Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:10). A nossa missão não está no céu; o trabalho a ser feito é aqui na terra.


Quando você nasceu de novo, nasceu em uma família. Tornou-se coerdeiro com Cristo na empresa (leia Romanos 8:17). A partir desse momento, o Pai começou a preparar você para ocupar o seu lugar na empresa familiar, juntamente com todos os outros membros da família. Por que nos referimos à obra de Deus no mundo como empresa familiar? Porque é assim que Cristo fala na parábola das minas (leia Lucas 19:11-27). A parábola retrata a maneira como Cristo governa o Seu reino e distribui trabalho — o tipo de trabalho associado à gestão de uma empresa — aos Seus filhos servos.


Se você está em Cristo, é chamado a expandir a franquia do Seu reino na terra, como sócio minoritário. Você é chamado a descobrir os Seus princípios de gestão referentes a vida, relacionamentos e administração presentes nas Escrituras; a praticá-los individualmente e com os outros; e a deixar o Espírito Santo lhe treinar quanto ao uso adequado e às aplicações apropriadas deles. Tal qual Jesus, você deve buscar todas as possíveis oportunidades de oferecer a vida e as bênçãos do Pai a todos os homens e em todas as situações. Você, amigo, está no programa de MBA de Deus e a única questão é que tipo de aluno/funcionário você será.


Sob as disciplinas da vida terrena, algum dia Deus nos chamará totalmente para si, não como escravos, mas como herdeiros (leia Gálatas 4:7). Tendo sido treinados, durante a nossa visita terrena, para lidar com vida, realidade, desafios relacionais e problemas de gestão material, estaremos prontos para mais treinamento e responsabilidade. O poder é guardado por problemas. O que quero dizer com isso? Dado que o crescimento é quase sempre acompanhado por resistência, com frequência Deus usa problemas para nos capacitar. Por meio de resolução eficaz de problemas, nós crescemos e amadurecemos. Todos nós, como “estagiários da franquia”, teremos uma grande oportunidade de aprender a aplicar a Palavra de Deus na resolução de problemas aqui na Terra.


A Terra é a nossa oficina designada por Deus; nós não estamos aqui simplesmente para nos guardarmos contra pecar. Estamos aqui também para afastar o pecado e anular o seu efeito na ordem criada. Precisamos edificar segundo o padrão de Deus. Ele muda o mundo de dentro para fora, começa pequeno e cresce até ficar grande, transforma todos os aspectos da vida e usa pessoas que têm coração de servo. A obra a que precisamos nos entregar é aprender a aplicar a Palavra de Deus de maneira prática à nossa esfera de influência e usar os nossos problemas como bases para o nosso crescimento.


Reflexão

A Terra é a nossa oficina e está repleta de provas, desafios e oposição, todos eles planejados por Deus para o nosso crescimento.


PARTE II

Mordomia piedosa produz crescimento. Deus nos chamou para sermos reis (governantes) e sacerdotes (intercessores), e o que quer que destrua ou prejudique uma dessas possibilidades não provém de Deus. Sem a mordomia responsável da propriedade privada, perde-se a capacidade de autogoverno e produtividade. Esse é o efeito prático do socialismo — ele destrói as capacidades de autogoverno do homem e a sua iniciativa pessoal. Deus nos ajuda a crescer dando-nos responsabilidade que começa com o exercício de autoridade sobre alguém, algum talento ou alguma tarefa. Sem isso, colocaríamos em prática muito pouca verdade. A medida da minha maturidade está diretamente relacionada à maneira como eu cuido do que Deus confiou a mim.


Deus nos colocou em Sua oficina terrena para nos ajudar a fazer crescer e expandir o Seu Reino. Os obstáculos, tanto dentro quanto fora de nós, formam os “halteres” que precisamos levantar para desenvolver os nossos músculos espirituais. Responsabilidade é a rotina de treino do Senhor Jesus e de todos os sócios minoritários da franquia que o seguem.


Deus deu a cada um de nós, no mínimo, cinco ativos pelos quais teremos de prestar contas a Cristo:

  1. O nosso corpo físico.

  2. A nossa consciência.

  3. Os nossos relacionamentos.

  4. Os nossos talentos.

  5. Os nossos bens.

Esses itens nos foram emprestados por Deus; nós devemos seguir a Sua Palavra ao administrá-los, e devolvê-los a Ele com acréscimo. O crescimento está diretamente relacionado à responsabilidade; portanto, é difícil crescer sem ter coisa alguma sob os nossos cuidados! Examinemos dois ativos que Ele nos concedeu para administrarmos.


Primeiro — No seu ambiente de trabalho, como você está se relacionando com os clientes, funcionários e colegas? Você está extraindo e desenvolvendo as capacidades e a sabedoria deles? Uma “empresa cristã” não é simplesmente uma empresa honesta ou que paga seus impostos devidamente; antes, é uma empresa empenhada no desenvolvimento de seres humanos, porque esse é o coração do Pai. Bons líderes ajudam pessoas a descobrirem os planos e as visões que Deus tem para elas (veja Provérbios 20:5).


Se você deseja a bênção do Pai sobre o que você faz, tornará prioritário descobrir os dons dos outros, sejam eles salvos ou não, e atraí-los para o que Deus os criou para serem — não meros funcionários ou colegas de trabalho, e sim membros da divina sociedade Todo-Poderoso & Família. Você cuida dos negócios do Pai. À medida que você começar a ajudar os outros a discernir os próprios dons e a cumprir o próprio chamado pelo poder do Espírito Santo, os ímpios serão salvos e os salvos crescerão em maturidade. É a isso que se referem o evangelismo econômico e o discipulado.

Segundo — O amadurecimento na mordomia de bens é uma parte importante do treinamento na nossa vida espiritual. Bons líderes ajudam seu pessoal a se tornarem melhores mordomos. Jesus revelou três princípios ao dizer:


Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é desonesto no muito. Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? E se vocês não forem dignos de confiança em relação ao que é dos outros, quem lhes dará o que é de vocês? — Lucas 16:10-12


Nós crescemos:

1) do pequeno para o grande,

2) do natural para o espiritual, e

3) da gestão das coisas de outra pessoa para a gestão das suas próprias.


Como sábio Empregador/Pai, Deus leva os Seus servos a um relacionamento maduro com Ele, tornando-os Seus parceiros de trabalho. A unidade vem de compartilhar objetivos, responsabilidades e tempo juntos. A intenção original de Deus sempre foi a de construir conosco. Pensar que Deus projetou a ordem criada para entregar aos cuidados do homem é realmente inspirador!


Reflexão

Nós crescemos ao cuidar de pessoas e de coisas. O crescimento está diretamente relacionado à responsabilidade.


PARTE III

Fortuna e a unidade familiar. Deus é um “Homem de Família”. Ele trabalha por intermédio da família e está ligado à estrutura da família. Nós nascemos de novo para nos relacionarmos com Ele como nosso Pai, e com os outros cristãos como irmãos e irmãs que estão sendo ensinados a coadministrar o negócio da família. Esse aprendizado envolve responsabilidade, mordomia e investir na obra e no povo de Deus.


Em Mateus 13:12, Jesus revela uma importante lei espiritual acerca de como o crescimento e a prosperidade funcionam no Seu Reino: “A quem tem será dado, e este terá em grande quantidade. De quem não tem, até o que tem lhe será tirado”. Nós usamos a nossa “fortuna”, que todos nós temos, e a nossa “riqueza”, que todos nós possuímos em diferentes medidas. Então, qual é a diferença entre fortuna e riqueza? Eu digo que toda fortuna duradoura vem por meio da unidade familiar e é construída de geração em geração.


A “Riqueza” consiste em bens perecíveis, os quais Cristo nos advertiu a não tornarmos o objetivo principal dos nossos esforços; eles podem ser inicialmente conquistados com ou sem ética e moral. “Fortuna”, por outro lado, é alcançada primariamente por meio das habilidades, do conhecimento espiritual e do caráter desenvolvidos pela obediência à abordagem de Deus à gestão de recursos. Riqueza é algo que temos, enquanto fortuna é algo que somos. A fortuna nos acompanhará após a morte, mas a riqueza,não.

Cinco grandes áreas de fortuna biblicamente definíveis:

  1. Paz relacional com Deus.

  2. Relacionamentos dados por Deus.

  3. Fortuna de revelação.

  4. Tempo.

  5. Contentamento material.

O canal de bênção e fortuna de Deus é a unidade familiar; é por isso que a guerra espiritual em torno das famílias é, com frequência, tão severa. Se a família é enfraquecida ou destruída, corta-se o canal da fortuna, o que geralmente faz com que a próxima geração comece em um buraco financeiro. Recebemos os filhos de Deus em nossa família com a responsabilidade do cuidado, eles são herança do Senhor. Deus requer que transmitamos a eles a nossa fortuna e os eduquemos na fé enquanto lhes ensinamos as verdades e os princípios morais criadores de fortuna contidos na Escritura.


Em João 17, Jesus exemplificou a atitude de mordomia relacional, cuidado das pessoas que Deus nos confia, que Deus quer incutir em cada um de Seus filhos. Cristo relatou a Deus como havia cuidado daqueles que lhe confiara e os assuntos que o Pai o havia enviado para supervisionar. Ele reconheceu que tudo que Ele possuía pertencia, em última análise, ao Pai. Três elementos — receber uma herança, preservá-la e ampliá-la, e passá-la às gerações futuras — formam a espinha dorsal de uma compreensão bíblica acerca de uma administração fiel de fortuna e responsabilidades, sejam elas físicas ou espirituais. Essa compreensão começa com o humilde reconhecimento de que, independente daquilo com que começamos, nós o devemos a outros e, em última instância, a Deus. Isso nos chama a responder ao desafio de multiplicar o que recebemos, não para nosso próprio consumo, e sim para glória de Deus e para servir aos outros.


A fortuna unigeracional resulta na maldição da pobreza. Trata-se de egoísmo versus herança. Consumo versus poupança. Nós precisamos adotar uma perspectiva de longo prazo de nossas famílias, empresas, comunidades e nações. Poupança e investimento, não consumo e dívida, precisam impulsionar a nossa economia. Famílias piedosas transmitem as habilidades de mordomia e caráter como a garantia primária de sucesso. A ênfase não é em coisas ou em dinheiro. O erro que muitos ricos cometem é negligenciar ensinar seus filhos a serem verdadeiramente afortunados. Quando seus filhos herdam dinheiro, desperdiçam-no em gastos ou investimentos insensatos.


Investir em relacionamentos é a chave para a fortuna, porque promove respostas de aliança (autogoverno) em vez de consumo em curto prazo. O último ato de Cristo antes de Sua morte foi providenciar o cuidado à Sua família. Que exemplo maravilhoso para seguirmos!


Reflexão

Toda fortuna duradoura vem por intermédio da unidade familiar e é construída de maneira geracional.


PARTE IV

O nosso Deus ama trabalhar... O trabalho não faz parte da maldição. Ele precedeu o pecado e a queda do homem, e Jesus ensinou que o trabalho é eterno. O céu não é uma casa de repouso, e sim o lugar onde a obra de Deus será realizada mais eficientemente porque o pecado já não existe mais. Assim como uma transmissão funciona mais suavemente quando removemos areia de suas engrenagens.


Deus se revela inicialmente no Gênesis como Criador, Trabalhador e Empreendedor. A palavra grega usada em João 5, ergazomai, significa “labutar; estar empenhado; ministrar”. A terra passará e será transformada, mas o cosmos criado que a inclui será eternamente cuidado por Todo-Poderoso & Família. A natureza trabalhadora de Deus passa à era seguinte. Em Apocalipse, vemos a igreja descendo dos céus para a sua morada terrestre, com Cristo em seu centro, governando sobre a terra e a partir dela. A promessa de um céu sem trabalho é heresia e revela falta de conhecimento bíblico e de Deus.


O trabalho é a encarnação da minha alma intangível no universo de Deus; ele permite que o meu interior seja revelado ao mundo exterior. Quem você supõe que vê o “verdadeiro você” mais claramente — o seu pastor que, algumas horas por semana, vê você no seu melhor comportamento, ou o seu chefe que o vê oito horas por dia quando você está se sentindo bem, mal ou feio? Basta dizer que a qualidade e produtividade do seu trabalho revela a sua alma.


O nosso trabalho reflete os nossos motivos, atitudes e objetivos. De fato, a economia diz muito mais respeito à alma das pessoas do que à análise das tendências monetárias ou da bolsa de valores, que medem mais os efeitos do que as causas. As ideias têm consequências, e os valores espirituais transparecem rapidamente no nosso trabalho. De todas as principais religiões do mundo, somente o cristianismo tem uma teologia do trabalho. Por quê? Porque o trabalho é um chamado santo e eterno, e Deus ama trabalhar. Os cristãos são comumente enredados pela ideia de que a sua obra no mundo é carnal. Nós precisamos ferir mortalmente a visão de pessoas e atividades de segunda classe acerca do trabalho. Deus ama e honra os negociantes e os empresários tanto quanto a quem ganha seu sustento no ministério!


Na parábola dos trabalhadores, Jesus ilustra que Deus odeia o desemprego. Muitos de nós nos relacionamos com essa passagem pelo ponto de vista dos trabalhadores e da “injustiça” da remuneração igual por trabalho desigual. Entretanto, essa é uma atitude socialista que revela mais o nosso problema com inveja do que com justiça. O cerne da parábola é o profundo incômodo do dono das terras quanto aos que estavam ociosos no mercado de trabalho. Preocupação com lucro ou com o fruto da sua vinha pessoal nunca é mencionada; em vez disso, a sua suprema preocupação é com vidas não contratadas — homens e mulheres “apodrecendo” na vida.


Deus odeia ver pessoas sem emprego. A nossa solução moderna é distribuir auxílio governamental, mas pagar a alguém para não trabalhar rouba a sua dignidade e danifica a sua alma. Deus, que ama o trabalho, vê a tragédia de dons não utilizados e de um sistema que cria dependência e desamparo em vez de auxílio real. A nossa cultura perdeu a sua ética de trabalho — a raiz da produtividade econômica do mundo industrializado. Muitos encaram o trabalho como uma maldição, tendo como objetivo de seu trabalho chegar ao fim de semana e obter coisas materiais. O avivamento da ética bíblica do trabalho é a chave para a virada econômica; uma mudança fundamental não acontecerá enquanto a igreja não se arrepender e começar a ver o trabalho como um chamado bendito.


Em última análise, tão certo quanto Ele é Deus, o Todo-poderoso colocará a Sua paixão pelo trabalho autorrealizador em Seus filhos e filhas, seja aqui na terra ou na eternidade.


Reflexão

O trabalho é um chamado santo e eterno.


PARTE V

A empresa do servir... Líderes servos produzem nos outros um espírito de proprietários. Para estarmos alinhados com o Pai, o nosso objetivo precisa ser capacitar as pessoas a atuarem no seu trabalho com uma atitude de donos, de sócios proprietários.


Esse é o cerne da diferença entre alguém que constrói uma empresa baseada em princípios cristãos e alguém que não o faz. Este último proporciona emprego com o propósito de enriquecer a si mesmo; o primeiro só fica satisfeito se conseguir produzir novos proprietários que se tornem sócios da empresa e prosperem nela. Em outras palavras, líderes cristãos são empenhados em tornar os outros prósperos, e não ricos; multiplicar proprietários é o foco, enquanto lucro é o subproduto. Esse é o padrão que Deus estabeleceu para nós.

A maioria dos cristãos está familiarizada com a fala de Cristo “quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo” (Mateus 20:26 NVI). Poucos, porém, têm uma compreensão bíblica do que é ser um líder servo. Demasiadamente comum é a noção de que precisamos fazer tudo por todos; entretanto, verdadeiros líderes servos seguem o exemplo de Cristo, de capacitar os outros a cumprirem seus próprios destinos no plano de Deus.


A todos o Senhor dá dons adequados para um serviço específico, tanto na igreja quanto no mundo, porque foi Deus quem colocou sabedoria no coração de artesãos talentosos. Ele não dá às pessoas dons para servirem a si mesmas, e sim aos outros. O maior fator isolado de motivação é perceber que Deus fez você de maneira única e que você foi projetado intencionalmente. Assim, conduzir pessoas ao seu pleno potencial em Deus é o principal objetivo de um líder servo piedoso.


A sua principal tarefa na empresa é ajudar os outros a descobrir os próprios papéis e extrair as habilidades deles para que possam trabalhar de maneira mais eficaz. Isso implica uma ética de negócio impulsionada por serviço, não por lucro. Quando todas as pessoas de uma organização estiverem fazendo o que foram projetadas para fazer, não serão apenas felizes e realizadas, mas também muito produtivas — e é precisamente esse tipo de empresa que se tornará lucrativa a longo prazo. Nós não devemos buscar o lucro como um fim em si mesmo; devemos buscar servir as pessoas com quem trabalhamos, porque o lucro é um fruto, não um objetivo.


Em Mateus 10:39, Jesus nos convida a perder a nossa vida por Ele. Raramente essa mensagem é pregada em lugares preocupados com popularidade e crescimento. Porém, é morrendo para os meus próprios planos que me torno frutífero e multiplico. O crescimento é alimentado por sacrifício.

Por que buscamos sócios proprietários em vez de funcionários? Há pelo menos três diferenças entre os dois:

Funcionários tendem a focar em seus direitos, enquanto sócios proprietários focam em suas responsabilidades.

Sócios proprietários têm uma “fatia da ação”, de alguma maneira proporcional.

Funcionários não geram lucro; na melhor hipótese, ajudam a alcançar o ponto de equilíbrio. O lucro é gerado por pessoas com espírito de proprietário.

Pessoas e nações cujos valores econômicos são centrados em direitos, em vez de um senso de responsabilidade, estão destinadas a mediocridade e estagnação. A dor do crescimento está na morte do ego dos líderes — seu ponto de comunhão com Cristo. Vida e crescimento exigem morte e sacrifício, algo voluntariamente suportado por líderes com coração de servo. Essa é uma lei mestra do crescimento econômico e é tão real e operável quanto a lei da oferta e da procura.


Quem serve mais eficazmente liderará. Em qualquer negócio ou comércio, a longo prazo, os servos serão bem-sucedidos. A empresa do Todo-poderoso será bem-sucedida. Não será assim porque Deus é simplesmente mais poderoso do que Satanás, e sim porque Deus é um servo e Satanás é um explorador. O servir leva o servo a sempre vencer e chegar no topo.


Reflexão

O serviço é a base de todo crescimento duradouro. Lucro é um fruto, não um objetivo.


PARTE VI

O que o dinheiro revela acerca das pessoas... Você acredita que ter mais dinheiro satisfará os seus desejos e resolverá a maior parte dos seus problemas pessoais e empresariais? As pessoas adoram o dinheiro pelo que acreditam que ele pode fazer por elas e por terem a noção de que ele as tornará “livres”. O que quer que você escolha como fonte primária de poder na sua vida se torna o seu deus. Não surpreende que o amor ao dinheiro seja a raiz de todos os males; ele infringe o primeiro mandamento de Deus, de não termos outros deuses além dele.


Por ser dono de tudo, Deus não tem necessidade de recursos. Esteja certo de que Ele realizará o que deseja porque paga pelo que encomenda.


Deus chama a nossa atenção de muitas maneiras. Perto do topo da lista estão os problemas financeiros. O dinheiro não só fala, como por vezes grita! Deus usa o dinheiro para nos ensinar acerca de si mesmo, para nos ajudar a reconhecê-lo como o nosso definitivo Recurso e Solucionador de Problemas, e para nos capacitar a aprimorar as nossas habilidades de gestão.


Eu não acredito mais em “problemas de dinheiro”. Acredito, sim, que podemos ter problemas com dinheiro, mas, desde que comecei a perceber como Deus o usa em nossa vida, minha perspectiva mudou. Quando o dinheiro parece ser o problema, lembro-me de que Deus possui literalmente todos os recursos à Sua disposição. Se Ele não liberou aquilo de que eu penso necessitar, preciso fazer a mim mesmo algumas perguntas:

Deus está chamando a atenção para um pecado moral em minha vida?

A minha motivação é ganância ou, talvez, materialismo?

Os meus projetos e objetivos estão debaixo da Sua vontade e dentro do Seu tempo?

Deus está tentando me proteger de alguma coisa?

Desenvolvi a maturidade e as habilidades necessárias para gerir uma expansão?

Corro o perigo de utilizar meios não bíblicos ou de fazer sociedade com pessoas antiéticas para atingir os meus objetivos?

Estou tentando controlar as coisas em vez de depositar a minha confiança em Deus?

O dinheiro é tempo em forma dobrável. Em outras palavras, é uma unidade de energia que o homem gasta ao longo do tempo para assegurar ou produzir um serviço ou produto. Gastar dinheiro é gastar o nosso tempo — o nosso ativo mais valioso. O dinheiro é um lembrete singular das nossas limitações aqui na terra. Quando gastamos dinheiro, estamos fazendo escolhas sobre como queremos utilizar as unidades de trabalho que produziram esse dinheiro. Ele representa lutas, pressões, tempo longe da família, dias mais perto da morte, e assim por diante. Gastar dinheiro é gastar tempo e estabelecer prioridades.

Como gestores financeiros sábios, os mordomos cristãos maduros sabem que o dinheiro não é a solução para todos os problemas. Eles o veem como uma ferramenta e compreendem que a obra de Deus, feita à Sua maneira, nunca ficará sem o Seu financiamento. Portanto, o administrador pode respeitar e usar o dinheiro, mas nunca o amará, nem o verá como um fim em si mesmo. Ele não venderá voluntariamente seu futuro e sua liberdade por dinheiro — como o incessante tomador de empréstimos que se torna escravo do credor —, nem o evitará totalmente por medo — como os servos perversos, preguiçosos e inúteis das parábolas dos talentos e das minas (leia Mateus 25:24-30; Lucas 19:20-27). Semelhantemente aos servos sábios dessas parábolas, os mordomos cristãos investem o dinheiro com sabedoria para produzir lucro para Todo-Poderoso & Família.

Deus quer capacitar as pessoas com os Seus objetivos e habilidades, e quer que usemos a nossa fortuna para promover isso. Nos sistemas econômicos do mundo, vemos que o objetivo supremo do socialismo é eliminar o risco tornando todos dependentes do Estado, enquanto o objetivo supremo do capitalismo é obter lucro. Em contraste, a economia do reino foca em capacitar as pessoas para se tornarem aquilo que Deus as criou para serem. Quando usamos nosso dinheiro, tempo ou habilidades para alcançar a vida de uma pessoa, podemos ajudá-la a cumprir o seu destino.


Você quer a bênção de Deus? Permita-lhe mostrar a você que Ele paga pelo que Ele encomenda, principalmente alavancando recursos criativamente em você ou nas pessoas à sua volta por meio de trabalho árduo e sacrifício.


Reflexão

Deus paga pelo que Ele encomenda. Gastar dinheiro é gastar tempo e estabelecer prioridades.


PARTE VII

Discipulado e o mercado de trabalho... Os princípios que já discutimos neste devocional não terão poder em nossa vida se não os seguirmos de maneira consistente e consciente. O conhecimento da verdade só tem poder quando aplicado de maneira adequada, consistente e com explicação às pessoas que estão sendo afetadas pela sua aplicação. Para multiplicar a verdade, precisamos ser capazes de ensinar aos outros como compreendê-la e utilizá-la. Sem isso, não podemos esperar mudar o nosso ambiente imediato, muito menos a nossa empresa ou comunidade.


O verdadeiro cristianismo é a informação que leva à transformação. A suprema marca de Cristo naqueles que Ele tocou foi que, após a Sua partida, as pessoas estavam diferentes. Um discípulo é um aprendiz disciplinado, que está na jornada em direção ao domínio de verdades que conquistaram o seu coração. Embora Cristo tenha claramente chamado todos os cristãos a serem e a fazerem discípulos, muitos não estão vivendo como tais. O nome cristão, um termo aplicado a nós por meros homens, é utilizado apenas três vezes nas Escrituras, enquanto discípulo é usada mais de 250 vezes!


O discipulado como um estilo de vida, não como um “programa”, é maravilhosamente adequado ao mercado de trabalho, porque a lei da semeadura e colheita atua mais rapidamente nos negócios do que em qualquer outra esfera de atividade humana coordenada. As ideias e ações empresariais tendem a uma rápida execução, manifestando-se em resultados conclusivos e palpáveis. Assim, buscar descobrir, aplicar e dominar os conceitos de Deus no mundo empresarial apresenta enormes possibilidades a curto prazo para confirmar que a Palavra de Deus realmente funciona.


Muitos cristãos atuam primariamente com uma estratégia “interior” de motivação pessoal, que gira predominantemente em torno do bem-estar deles mesmos e das pessoas que lhes são mais próximas. Contudo, um cristão “exterior” é motivado a viver a vida em tal nível, que lhe permite ser usado para impactar outros para Cristo. Sua busca de domínio é impulsionada por uma visão de glorificar a Deus e o Seu reino, às custas de sua própria vida e conveniência pessoal. Os cristãos limitados em lidar com os conflitos da alma vão para o céu. Os cristãos que atuam fora das 4 paredes transformam o mundo ao longo do caminho.

Se não aprendermos a viver como discípulos, podemos esperar que o nosso grau de influência seja muito modesto. Em contraste, corações em chamas levarão a franquia Todo-Poderoso & Família por toda a terra e para a eternidade. A verdade não modelada nem encarnada é abstrata e, portanto, relativamente inútil.


Ouça o meu coração: nós não precisamos simplesmente de ministérios cristãos de mercado de trabalho em busca de validação espiritual, ou de cristãos que se tornam financeiramente bem-sucedidos por aplicar as leis de Deus. O que precisamos desesperadamente é de cristãos com uma cosmovisão bíblica do mercado de trabalho, que reeducarão milhões de pessoas, através da atuação nas suas esferas de influência, uma por vez.


Estou certo de que você está tentando aplicar tudo que sabe em suas esferas de influência, tanto em geral quanto, especificamente, no seu local de trabalho — pelo menos quando você está “mandando bem”. Porém, todos nós poderíamos usar a ajuda de Deus para fazer isso de maneira mais consistente, autoconsciente e eficaz. Por “consistente” me refiro a manter bons hábitos e a livrar a nossa mente da tirania do urgente, para podermos crescer diariamente nos Seus propósitos. Por “autoconsciente” me refiro a saber o que estamos fazendo, por que o estamos fazendo e como determinar a sua eficácia.


Aprofunde o seu tempo com Deus em reflexão. O ritmo (acelerado de vida pode “congestionar” a sua alma e não lhe dar tempo suficiente para atuar estrategicamente por meio de princípios espirituais em vez de simples pragmatismo empresarial.

Que Deus nos ajude a responder ao Seu chamado e que possamos declarar “Eu preciso me levantar e edificar. Preciso levar a verdade ao meu lar, ao setor privado e onde mais eu tenha influência. Preciso expressar esses princípios e usá-los para impactar pessoas para Cristo. Ajuda-me, Senhor, a compartilhar a mensagem transformadora de vida de Todo-Poderoso & Família”.


Reflexão

Os cristãos precisam viver como discípulos. Um discípulo é um aprendiz disciplinado.

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